Empreender após a maternidade: desafios e dicas para quem vai começar
Ana Diamante

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Empreender após a maternidade: desafios e dicas para quem vai começar

13/04/2021 - 16:49
POSTADO POR : Revista CLAUDIA
Empreender após a maternidade: desafios e dicas para quem vai começar

O empreendedorismo surge na vida de muitas mães brasileiras como uma opção de geração de renda quando o mercado de trabalho formal fecha as portas para elas. Demissões não são exceção na volta da licença-maternidade, nem casos em que a conta não fecha e pagar para alguém cuidar do seu filho sai mais caro do que abraçar a atividade e deixar de lado o crachá da firma.


A pesquisa " Licença maternidade e suas consequências no mercado de trabalho do Brasil", da FGV, indica que quase metade das mulheres (48%) ficam desempregadas em até um ano após o parto, tanto pela via da demissão como por pela dos gastos na hora de terceirizar o cuidado com a criança.
Desse lugar de desconforto entre a carreira e maternidade, nasceu uma startup no Brasil pioneira na capacitação e conexão das mães ao ecossistema de inovação e tecnologia. Fundada em 2016 por Dany Junco, a B2mamy tem a missão de ajudar mães nessa transição de mercado. “Nosso propósito é tornar as mães líderes e livres através de educação digital”, diz Dany.


Segundo ela, habilidades de tecnologia são cruciais na recolocação no mercado de trabalho e no sucesso do empreendedorismo. Iniciativas da B2Many como, por exemplo, a de capacitar mulheres da periferia na área de social mídia e ou a de formar profissionais de tecnologia para atuar em nível de diretoria como CTOs seguem esse caminho. “A educação é um grande pilar nosso, assim como a geração de renda”, diz. 
Além de investir em capacitação, unir-se a uma comunidade para ganhar conhecimento e contatos profissionais.

Visibilidade como estratégia de atratividade
Contar histórias de mulheres que conseguiram, entre fraldas e mamadeiras, se dar bem nessa jornada empreendedora é uma das estratégias da aceleradora de startups do Google para atrair mais diversidade ao seu ecossistema. 

A proatividade na busca pela diversidade trouxe resultados animadores para a comunidade do Google for Startups. Em 2016, eram 31% de mulheres entre todas as pessoas que participavam dos eventos e que frequentavam o prédio na região da Paulista – fechado desde 2020 por conta da pandemia- hoje são 43%. 
O avanço é notável em um mundo ainda completamente dominado pelos homens. Apesar do crescimento do ecossistema de startups e venture capital no Brasil, com recordes alcançados nos últimos anos, apenas 4,7% das startups brasileiras foram fundadas exclusivamente por mulheres e 5,1% por mulheres e homens. Ou seja, mais de 90% desses negócios possuem somente homens em seus quadros de fundação. 

 

 

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